Por André Dorociak

O surgimento dos “centauros médicos”, uma combinação de médicos humanos com inteligência artificial (IA), representa uma evolução significativa na medicina. A integração da IA no conhecimento médico e no atendimento ao paciente promete transformar a prática médica de várias maneiras, influenciando tanto a eficácia do diagnóstico e tratamento quanto a relação médico-paciente. Vamos explorar essas dimensões em detalhes:

1. Influência da IA no Conhecimento Médico.

A IA pode processar e analisar grandes volumes de dados médicos e científicos em velocidades e com precisão que superam as capacidades humanas. Isso inclui literatura médica, registros de pacientes, imagens diagnósticas e dados genômicos. A integração da IA permite:

– Atualização Contínua: Acesso em tempo real às últimas pesquisas, tratamentos e diretrizes clínicas.

– Personalização do Tratamento: Análise de dados do paciente para recomendar tratamentos personalizados baseados em evidências.

– Diagnóstico Aprimorado: Capacidade de reconhecer padrões complexos em imagens diagnósticas ou dados genéticos, melhorando a precisão do diagnóstico.

2. Influência no Atendimento Médico e Relação Médico-Paciente.

– Eficiência no Atendimento: A IA pode automatizar tarefas administrativas e de rotina, permitindo que os médicos dediquem mais tempo à interação direta com os pacientes.

– Decisões Compartilhadas: Ferramentas de IA podem fornecer informações detalhadas e personalizadas, apoiando a tomada de decisão compartilhada entre médico e paciente.

– Educação do Paciente: A IA pode oferecer recursos educacionais adaptados às necessidades e ao nível de compreensão do paciente, melhorando a comunicação e o engajamento.

3. Desafios para Médicos que Não Adotam a IA.

Médicos que resistem à adoção da IA podem enfrentar vários desafios:

– Competitividade Reduzida: Dificuldade em manter-se atualizado com os avanços mais recentes e em oferecer tratamentos baseados nas evidências mais atuais.

– Eficiência e Precisão: Limitações na capacidade de processar grandes volumes de dados para diagnóstico e tratamento, aumentando o risco de erros.

– Expectativas dos Pacientes: Pacientes podem preferir profissionais que utilizam tecnologia de ponta para diagnósticos mais precisos e tratamentos personalizados.

4. Destaque dos Especialistas em um Cenário Dominado pela IA.

Para se destacarem, os especialistas precisarão:

– Integrar a IA na Prática Clínica: Utilizar a IA como uma ferramenta para ampliar suas capacidades, não as substituir.

– Desenvolver Habilidades Complementares: Foco em habilidades interpessoais, empatia, comunicação e tomada de decisão ética, que são aspectos insubstituíveis da prática médica.

– Especialização e Pesquisa: Continuar a se especializar em áreas que requerem julgamento clínico avançado e contribuir para a pesquisa, ajudando a treinar e aprimorar os algoritmos de IA.

– Educação Continuada: Manter-se atualizado não apenas em sua especialidade, mas também em tecnologias emergentes em saúde.

A integração da IA na medicina não é uma substituição dos médicos, mas uma evolução da prática médica. A colaboração entre a inteligência humana e artificial promete melhorar os resultados para os pacientes, otimizar o atendimento e impulsionar avanços na medicina. Os médicos que abraçarem essa mudança, vendo a IA como uma ferramenta valiosa, estarão melhor posicionados para liderar no futuro da saúde.

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Como a IA vai revolucionar a medicina (ou melhor, como ela já está revolucionando a medicina)

Por André Dorociak

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando a medicina, transformando-a de maneiras antes inimagináveis e prometendo uma nova era na assistência à saúde. Com avanços significativos em algoritmos de aprendizado de máquina e capacidade de processamento, a IA está habilitando diagnósticos mais precisos, tratamentos personalizados, e uma melhor previsão de doenças, além de fomentar a emergência dos centauros médicos, uma colaboração sinérgica entre médicos e sistemas de IA.

Diagnóstico e Detecção Precoce

Um dos maiores impactos da IA na medicina é na área de diagnóstico. Algoritmos de aprendizado profundo estão sendo treinados para reconhecer padrões complexos em imagens médicas, permitindo a detecção precoce de condições como câncer, doenças cardíacas e degenerativas com uma precisão antes inatingível.

Exemplo: A DeepMind desenvolveu um sistema de IA que pode identificar mais de 50 doenças oculares com precisão a partir de imagens de retinografia, prometendo uma revolução no diagnóstico precoce e tratamento de condições que poderiam levar à cegueira.

Tratamentos Personalizados e Medicina de Precisão

A IA também está impulsionando a medicina de precisão, personalizando o tratamento médico ao indivíduo, considerando a genética, o ambiente e o estilo de vida do paciente.

Exemplo: A plataforma Watson for Oncology utiliza a IA para fornecer aos médicos recomendações de tratamento baseadas em evidências que consideram as características individuais do paciente, incluindo genética e histórico médico.

Previsão e Prevenção de Doenças

Sistemas de IA estão sendo desenvolvidos para analisar dados de saúde em larga escala para prever o risco de doenças antes mesmo de os sintomas aparecerem.

Exemplo: Pesquisadores da Universidade de Nottingham criaram um modelo de IA que prevê o risco cardiovascular com maior precisão do que os métodos tradicionais, prevenindo ataques cardíacos e outras condições cardíacas antes que elas ocorressem.

Surgimento dos Centauros Médicos

No contexto dessa revolução, surge o conceito de centauros médicos, que refere-se à colaboração sinérgica entre médicos e sistemas de IA.

Exemplo: No Hospital Geral de Massachusetts, a combinação da experiência dos médicos com algoritmos de IA está não apenas acelerando o processo de diagnóstico, mas também aumentando a confiança nas decisões clínicas, exemplificando o conceito de centauros médicos na prática.

Desafios e Considerações Éticas

A integração da IA na medicina apresenta desafios, incluindo questões de privacidade, segurança dos dados e o risco de viés nos algoritmos. A transparência e a “explicabilidade” dos sistemas de IA são fundamentais para construir confiança entre pacientes e profissionais de saúde.

O futuro da IA na medicina é controverso (agora), é promissor, com potencial para transformar radicalmente o cuidado ao paciente, tornando-o mais eficiente, preciso e personalizado. Os “centauros médicos” têm o potencial de democratizar o acesso à saúde de alta qualidade, tornando os cuidados mais eficientes e acessíveis, e permitindo que os médicos se concentrem mais no aspecto humano do atendimento ao paciente.

Em resumo, a IA está no limiar de revolucionar a medicina, oferecendo novas esperanças para diagnósticos precoces, tratamentos personalizados e uma saúde preventiva mais eficaz. Com exemplos concretos, aqui elencados, já se pode demonstrar seu potencial, a colaboração entre humanos e IA, exemplificada pelos “centauros médicos”, não apenas avança a medicina, mas também promove uma abordagem mais compassiva e personalizada para o tratamento de pacientes, marcando o início de uma nova era.

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A integração da Inteligência Artificial (IA) na medicina representa um dos avanços mais promissores e desafiadores da era moderna, bem como uma ameaça. Com a capacidade de processar e analisar grandes volumes de dados a uma velocidade e precisão inatingíveis pelo ser humano, faz da IA uma poderosa ferramenta. A IA tem o potencial de revolucionar a prática médica, desde o diagnóstico até o tratamento de doenças. Este artigo explora como a IA pode ser aplicada na medicina, seus benefícios e limitações, além das oportunidades e ameaças que representa para a medicina convencional.

Aplicações e Benefícios da IA na Medicina.

Auxílio em Diagnósticos Precisos:

A IA, através de algoritmos de aprendizado de máquina, pode identificar padrões em imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias, com uma precisão que muitas vezes supera a dos médicos. Isso não apenas acelera o processo de diagnóstico mas também aumenta sua precisão, especialmente em casos complexos ou em estágios iniciais de doenças.

Desenvolvimento de Tratamentos Personalizados:

A capacidade da IA de analisar grandes conjuntos de dados permite a identificação de tratamentos mais eficazes para perfis de pacientes específicos, levando a uma medicina mais personalizada. Isso é particularmente relevante em campos como a oncologia, onde a escolha do tratamento pode ser ajustada com base nas características genéticas do tumor de um paciente.

Otimização do Tempo Médico:

Automatizando tarefas administrativas e rotineiras, a IA libera os médicos para se concentrarem no que realmente importa: o cuidado direto ao paciente. Isso não apenas melhora a qualidade do atendimento, mas também aumenta a satisfação do paciente e do profissional de saúde.

Desafios e Limitações.

Questões Éticas e de Privacidade:

A implementação da IA na medicina levanta questões éticas significativas, especialmente relacionadas à privacidade dos dados dos pacientes e à tomada de decisões médicas por algoritmos, o que pode gerar dilemas sobre a responsabilidade em caso de erros.

Risco de Desumanização do Atendimento:

A dependência excessiva da tecnologia pode levar a uma perda do elemento humano na medicina, onde a empatia e o entendimento humano são cruciais para o atendimento ao paciente.

Custo e Acesso:

A implementação de soluções de IA pode ser cara, o que levanta preocupações sobre a equidade no acesso às inovações tecnológicas em saúde, potencialmente aumentando a disparidade no atendimento médico entre diferentes regiões e populações.

Oportunidades e Ameaças à Medicina Convencional.

Aprofundando a análise sobre a aplicação da Inteligência Artificial (IA) na medicina, é crucial entender que as oportunidades e ameaças geradas por essa integração são multifacetadas e impactam diversas dimensões da prática médica. 

Oportunidades:

A IA oferece a oportunidade de melhorar significativamente a eficácia e eficiência da medicina convencional, permitindo diagnósticos mais rápidos e precisos, tratamentos personalizados e uma gestão de saúde mais proativa e preventiva. Vejamos alguns exemplos:

Detecção Precoce de Doenças:

Exemplo: A IA já demonstrou sua capacidade de detectar câncer de mama em mamografias com uma precisão superior à dos radiologistas. Algoritmos de aprendizado profundo podem identificar sutis diferenças nas imagens que podem ser indícios precoces de câncer, permitindo intervenções mais rápidas e aumentando significativamente as chances de sucesso do tratamento.

Pesquisa e Desenvolvimento de Novos Medicamentos:

Exemplo: A descoberta de medicamentos é um processo longo e custoso. A IA pode acelerar esse processo analisando rapidamente grandes bancos de dados de compostos químicos e sua interação com alvos biológicos, identificando candidatos promissores para novos medicamentos. Uma aplicação notável foi a identificação pela IA de novos antibióticos capazes de combater bactérias resistentes a medicamentos, uma grande promessa para enfrentar a crise de resistência antimicrobiana.

Monitoramento Remoto de Pacientes:

Exemplo: Dispositivos vestíveis e aplicativos móveis integrados com IA podem monitorar continuamente os sinais vitais e outros indicadores de saúde dos pacientes, alertando-os e aos médicos sobre qualquer anormalidade. Isso é particularmente valioso para o manejo de doenças crônicas, como diabetes, onde a monitoração contínua pode prevenir complicações graves.

Ameaças:

A rápida evolução da IA também representa uma ameaça potencial à prática médica convencional, desafiando os modelos tradicionais de atendimento e potencialmente substituindo algumas funções médicas, levantando questões sobre o futuro do trabalho na saúde.

Substituição de Funções Médicas:

Exemplo: Enquanto a IA pode aumentar a eficiência em diagnósticos e tratamentos, há uma preocupação genuína de que possa também substituir profissionais em certas funções, como análise de imagens médicas. Isso levanta questões sobre a desvalorização de habilidades médicas especializadas e o futuro do emprego em certas áreas da medicina.

Viés Algorítmico e Desigualdade:

Exemplo: Se os dados utilizados para treinar algoritmos de IA não forem diversificados, há um risco de viés algorítmico, onde a IA pode ser menos eficaz para certos grupos populacionais. Isso foi observado em algoritmos de diagnóstico que apresentaram desempenho inferior em imagens de pacientes de determinadas etnias, exacerbando desigualdades existentes no acesso e qualidade do cuidado médico.

Dependência Tecnológica e Vulnerabilidades:

Exemplo: A crescente dependência de sistemas de IA na medicina também aumenta a vulnerabilidade a falhas técnicas e ciberataques. Um ataque bem-sucedido a um sistema hospitalar que dependa fortemente de IA para diagnósticos e monitoramento de pacientes pode ter consequências catastróficas, colocando em risco a segurança do paciente.

Conclusão:

A integração da IA na medicina traz um espectro amplo de oportunidades para melhorar o cuidado ao paciente, tornar a pesquisa médica mais eficiente e personalizar tratamentos. Contudo, as ameaças potenciais, como a substituição de funções médicas, o viés algorítmico e as vulnerabilidades de segurança, exigem uma abordagem cuidadosa e regulamentada. É fundamental que a implementação da IA na medicina seja acompanhada de políticas robustas de governança de dados, formação contínua dos profissionais de saúde nas novas tecnologias, e um compromisso com a equidade no acesso aos benefícios que a IA pode oferecer. Assim, a medicina convencional pode não apenas coexistir com a IA, mas também prosperar, garantindo que os avanços tecnológicos sejam sempre utilizados em prol do bem-estar humano.

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Antes de montar um consultório médico, é crucial decidir qual será a especialidade médica que você irá oferecer. Pode ser clínica geral, pediatria, dermatologia, ginecologia, entre outras. Essa escolha irá influenciar em diversos aspectos do seu consultório, como o local, equipamentos e profissionais necessários. 

Montar um consultório médico envolve vários passos e considerações importantes. Aqui estão algumas etapas essenciais para ajudá-lo a planejar e estabelecer seu consultório (sua clínica):

1. Planejamento e pesquisa:
   • Identifique seu público-alvo utilizando critérios de segmentação de mercado – critérios geográficos, demográficos, comportamental e psicográfico.
   • Faça uma pesquisa de mercado para avaliar a demanda e a concorrência na região em que pretende estabelecer seu consultório.
   • Estabeleça (descubra) o seu diferencial competitivo.
2. Localização:
   • Escolha uma localização adequada que seja conveniente para seus pacientes que seja em local seguro e tenha bom acesso a transporte público e estacionamento, se possível.
3. Estrutura física e regulamentações:
   • Projete a disposição do consultório, incluindo salas de exames, sala de espera, escritório administrativo e banheiros e, que tenham uma decoração harmoniosa, agradável, atraente, de bom gosto. 
   • Certifique-se de que a clínica esteja em conformidade com as regulamentações de acessibilidade, com as normas da vigilância sanitária e demais exigências municipais, estaduais e federais.
4. Equipamentos e suprimentos:
   • Adquira os equipamentos médicos e suprimentos necessários para sua prática, bem como, máquina de cartões, computador, software de trabalho com agendamento, prontuário eletrônico, gestão de medicamentos, gestão de financeira, etc.
5. Equipe:
   • Contrate uma equipe de apoio, como secretária, enfermeiras ou técnica de enfermagem e pessoal administrativo, se necessário.
   • Não esqueça de cuidar da aparência dos seus colaboradores, o uso de uniforme cria uma boa impressão, senso de organização, cuidado, identidade, etc.
6. Tecnologia e sistemas:
   • Implemente sistemas de TI seguros para armazenar registros de pacientes e informações médicas de forma adequada. 
   • Tecnologias aplicadas ao diagnóstico e ao tratamento podem constituir um bom diferencial.
7. Marketing e divulgação:
   • Desenvolva um plano de marketing para promover sua clínica médica. Isso pode incluir um site, redes sociais, cartões de visita, publicidade local e parcerias com outros profissionais de saúde.
8. Atenção com o agendamento e gerenciamento de pacientes:
   • Estabeleça um sistema eficiente de agendamento de consultas, como um software de agendamento online ou com o atendimento humano (aqui invista na qualificação da atendente muitas vezes, na maioria das vezes, ela é o primeiro contato da paciente), e certifique-se de ter um método eficaz de gerenciamento de registros de pacientes.
9. Finanças e seguros:
   • Planeje sua estrutura de preços e estabeleça um sistema de faturamento. Considere adquirir seguro de responsabilidade profissional e seguro de saúde para sua prática.
10. Treinamento contínuo:
    • Mantenha-se atualizado. Participe de cursos e congressos e incentive sua equipe a fazer o mesmo.
11. Muita atenção com o atendimento ao paciente:
    • Priorize um atendimento ao paciente de alta qualidade, garantindo que os pacientes se sintam bem-vindos (esteja ele presente ou por chamada) e que recebam cuidados atenciosos, compassivos, humano e, sempre que possível, personalizado.
    • Invista em estratégias de pós-venda e de relacionamento. 
    • Crie uma relação humanizada entre médico-paciente. Crie vínculos.
12.  Cuide do seu marketing pessoal e institucional:

• Bom-senso é o ponto de partida para a construção de uma imagem pessoal crédula, séria, de autoridade é a regra de ouro. Você, médico, é o produto. 
• Promova o seu consultório médico para atrair pacientes. Isso pode ser feito por meio de marketing digital, como a criação de um site profissional, presença nas redes sociais, anúncios online, entre outros. Além disso, estabeleça parcerias com outros profissionais da área de saúde (network) e participe de eventos locais para aumentar a sua visibilidade e do seu consultório.

Lembre-se de que montar um consultório médico é um processo complexo e que requer planejamento cuidadoso. Considere buscar orientação de profissionais especializados em negócios na área da saúde e consultores médicos, se necessário. Além disso, as regulamentações e requisitos podem variar de acordo com a região, portanto, é importante consultar as autoridades locais de saúde e órgãos reguladores para garantir que sua prática, o consultório, esteja em conformidade. A vigilância sanitária, por exemplo, está cada vez mais exigente e atuante e cabe a você observar as boas práticas. 

Quer aprender como fazer tudo isso de forma rápida e objetiva? Compre os meus cursos e você vai conseguir fazer tudo e ainda aprender como usar as ferramentas, as estratégias, de marketing, para atrair mais pacientes, fidelizá-los e transformar você uma autoridade (destacá-lo) entre os concorrentes. Vale lembrar a celebre frase de Thomas Edison: “Talento é 1% inspiração e 99% transpiração (trabalho).” Eu e você, vamos transformar o seu consultório (a sua clínica) em um negócio de excelência sem mágica ou promessas fantasiosas de dinheiro fácil, faremos tudo com trabalho; e se você fizer bem-feito terá sucesso.

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A criação de um planejamento estratégico de marketing para médicos e/ou consultórios é essencial para estabelecer objetivos claros, identificar o público-alvo e definir as ações necessárias para promover os serviços médicos de forma mais assertiva.

Assim sugiro um roteiro detalhado para a criação desse planejamento:

1. Análise da Situação Atual:
   • Levantamento dos serviços oferecidos pelo consultório médico, diferenciais competitivos, pontos fortes e fracos, concorrência local, perfil dos pacientes atendidos e reputação no mercado. Sugiro que conheça a metodologia da análise SWOT e as formas de segmentação de mercado – geográfica, demográfica, psicográfica e comportamental – isso vai nortear todo o início do processo.
2. Definição de Objetivos:
   • Estabelecimento de metas claras e mensuráveis para o marketing médico, como aumento do número de pacientes, fortalecimento da marca (autoridade e credibilidade), expansão para novas áreas de atuação (oferta de um novo serviço ou tratamento), entre outros. Conheça a metodologia SMART.
3. Identificação do Público-Alvo:
   • Análise detalhada do perfil do paciente ideal, considerando características geográficas, demográficas, psicográficas e comportamentais e necessidades médicas específicas. Crie ao menos 3 ou 4 “personas”, para que sirvam como modelo de “paciente tipo” isso vai ajudá-lo a entender melhor a demanda dos serviços médicos e assim ajustar a sua oferta.
4. Estratégia de Posicionamento:
   • Definição da proposta de valor do consultório médico e como ela se diferencia da concorrência, destacando os benefícios e valores oferecidos aos pacientes. Conheça os conceitos de diferencial competitivo, de vantagem competitiva e as estratégias diferenciação.
5. Seleção de Canais de Comunicação:
   • Escolha dos canais mais eficazes para alcançar o público-alvo, como marketing digital (site, redes sociais, e-mail marketing), publicidade tradicional, parcerias com outros profissionais da área de saúde, entre outros.
6. Desenvolvimento de Conteúdo:
   • Criação de conteúdo relevante e informativo para os pacientes, como artigos, vídeos, infográficos, dicas de saúde, depoimentos e casos de sucesso. Lembre-se: conteúdo ruim também é conteúdo.
7. Plano de Ação, Cronograma, Mensuração, Monitoramento, Ajustes e Otimização.

• Estabelecimento de um plano de ação com as atividades de marketing e um cronograma para execução, considerando prazos, responsáveis e recursos necessários. De nada adianta produzir ações sem avaliá-las. Definição de métricas relevantes para acompanhar o desempenho das ações. 
• Estabelecimento de um processo contínuo de avaliação dos resultados (monitoramento) e ajustes nas estratégias de marketing, com base nas análises de desempenho e feedback dos pacientes.

8. Orçamento e Recursos:
   • Alocação de recursos financeiros, humanos e tecnológicos para a implementação das estratégias de marketing, considerando investimentos em publicidade, equipe de marketing, ferramentas e tecnologias necessárias.

Seguindo este roteiro, será possível criar um bom planejamento estratégico de marketing eficaz para médicos e consultórios, promovendo os serviços médicos de forma eficiente e alinhada com as necessidades do público-alvo.

Planejamento não é uma tarefa fácil. Demanda tempo e conhecimento. O domínio de conceitos e ferramentas. Eu posso te ajudar nisso. Disponibilizei cursos onde eu ensino você a fazer tudo isso.

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O marketing, conforme definido por Philip Kotler, é o processo social pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros. Essa definição ressalta o marketing como um meio fundamental para a satisfação das necessidades humanas e sociais. No contexto do marketing médico, essa definição pode ser particularmente relevante, uma vez que este se centra na promoção da saúde e do bem-estar das pessoas, em serviços médicos e produtos relacionados à saúde.

O marketing médico, portanto, é uma área especializada do marketing que se concentra na divulgação, comunicação e entrega de serviços de saúde e produtos médicos para os consumidores (pacientes). Assim, o marketing médico fornece aos profissionais de saúde as ferramentas para se conectarem efetivamente com os pacientes, educá-los e construir uma relação de confiança (a chamada relação médico-paciente).

Seguindo os conceitos de Kotler, podemos dizer que o marketing médico envolve entender profundamente as necessidades e desejos dos pacientes. Kotler descreve a importância de um marketing centrado no cliente, onde entender o mercado-alvo e as demandas desses é crucial. No âmbito médico, isso significa compreender as preocupações de saúde, as expectativas de tratamento, e os valores dos pacientes, para depois desenvolver serviços que atendam ou superem essas expectativas.

Kotler também fala sobre a importância do mix de marketing – Produto, Preço, Praça e Promoção (os 4 Ps) – que também pode ser adaptado para o marketing médico:

1. Produto: No marketing médico, o produto pode ser um serviço de saúde, como uma consulta médica, uma cirurgia, ou até mesmo a experiência do paciente no ambiente de saúde. É fundamental que este serviço seja de alta qualidade e que atenda às necessidades específicas do paciente.
2. Preço: O preço deve refletir o valor percebido do serviço médico e ser acessível para o seu público-alvo; esse preço, por sua vez, é subjetivo uma vez que a ele pode ser acrescido da expertise do médico, sua autoridade, sua credibilidade, etc. Ai surge a discussão entre preço e valor.
3. Praça: Refere-se à distribuição e como os serviços de saúde são entregues ao paciente. Isso pode incluir a localização das instalações médicas, a facilidade de agendamento de consultas e a acessibilidade dos serviços.
4. Promoção: As estratégias de comunicação e promoção no marketing médico são essenciais para informar e educar os pacientes sobre os serviços disponíveis e sobre questões de saúde. A promoção responsável e ética é particularmente crucial nesta área, dada a natureza dos produtos e serviços envolvidos.

Além disso, Kotler introduziu conceitos mais amplos em suas definições, como o marketing societal, que enfatiza a importância do bem-estar da sociedade e do consumidor a longo prazo. No contexto médico, isso significa promover práticas que não apenas atendam às necessidades imediatas dos pacientes, mas também contribuam para a melhoria da saúde pública e com a qualidade de vida desse paciente (da população de modo mais abrangente quando remete a saúde pública).

A importância do marketing médico reside, portanto, na sua capacidade de facilitar a conexão entre as necessidades dos pacientes e o médico, permitindo que esse se destaque em um mercado cada vez mais competitivo.

Você pode aprender mais comigo, basta comprar um dos meus cursos e ainda, se desejar, pode ter a minha mentoria. Fazer marketing não é só estar nas redes sociais. Como você pode ver na descrição do mix de marketing, os 4Ps, dão a complexa dimensão do marketing e tem ainda muito mais… 

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